terça-feira, 4 de novembro de 2008

Continuação

PARTE 2

A determinação da idade da Terra
Datação Relativa vs Datação Absoluta
Datação relativa
- Trata os acontecimentos numa escala de “antes e depois”
- Não permite saber a duração dos acontecimentos

Datação absoluta
- Calcula o nº real de anos decorridos desde a ocorrência de um acontecimento
- Esse cálculo é feito por métodos radioactivos
Datação relativa – consiste em definir uma ordem em que a cronologia estabelece a datação de um fenómeno em relação a um outro. Não indica o tempo exacto.
- Utilizam-se os princípios:
Horizontalidade: a formação de estratos faz-se segundo planos horizontais ou sub horizontais

Princípio da Sobreposição: numa sequência não deformada de rochas sedimentares o estrato mais antigo é o que se situa mais inferior, sendo as camadas suprajacentes mais recentes

Princípio da Identidade paleontológica: estratos com o mesmo conteúdo fossilífero apresentam mesma idade e tiveram a sua origem em ambientes semelhantes

Princípio da intersecção ou corte: estruturas geológicas (como intrusões ígneas ou falhas) que intersectam outra são mais recentes do que estas

Princípio da inclusão:
um fragmento incorporado num outro é mais antigo do que este. (rochas magmática, fragmentos de outras rochas – xenólitos)

Princípio da Continuidade: se, por exemplo, se reconhece que as rochas que se querem datar são intercaladas em camadas que se reconhecem como idênticas, então pode estabelecer-se uma correlação entre as rochas intercaladas.

Datação absoluta ou radiometrica
Calcula o n real de unidades de tempo (anos) decorridas desde a ocorrência de um acontecimento
A técnica mais rigorosa é aquela em que o cálculo é feito por métodos radioactivos (Idade radiometrica)

Idade radiométrica
Utiliza a datação através de elementos radioactivos – Isótopos.

O que são isótopos?
Existe uma % de C14 em todos os seres vivos, que muda a partir do momento da morte.
É nessa diferença que se baseia a datação radioactiva das espécies fósseis
A desintegração radioactiva
É um processo espontâneo, constante e não é afectado pelas condições ambientais.
O tempo necessário para que se dê a desintegração de metade do nº de átomos iniciais de uma amostra, originado átomos filhos estáveis denomina-se Período de Semivida (T 1/2).

ERAS:
Paleozóico
· Dá-se o começo da expansão da vida (aparecem animais com partes mineralizadas)
· Placas litosféricas movimentam – se
· Desenvolvimento dos invertebrados
· Formação da Pangea
· Era conhecida como a Era dos Trilobites

Mesozóico
· Durou cerca de 185 M.a.
· Engloba 3 períodos: Triássico; Jurássico; Cretácico
· Evolução de plantas, invertebrados e peixes
· Fragmentação da Pangea III
· Jurássico – Grande diversificação dos dinossauros
· Aparecimento dos Mamíferos
· Cretácico – aparecimento plantas com flores, diversificação de peixes e novos dinossauros
· Final desta Era, a maior parte dos continentes já se tinham separado


Cenozóico
Os mamíferos diversificam-se e aparecem os 1ºs primatas
Os homens surgiram a cerca de 2 M.a.
Durante os 65 M.a. da Era Cenozóica o mundo assumia a sua forma moderna

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