PARTE 4
Formação do Sistema Solar
A nossa galáxia – Via láctea e as estrelas próximas
A galáxia mais próxima – Galáxia Andrómeda
O Sol esta no centro do vértice
Como se gerou o sistema solar?
ð Teoria nebular reformulada
Estrelas geradoras de sistemas planetárias.
1. Proto estrela com material, formando um disco
2. Gás e poeiras formando corpos sólidos
3. Formação de futuros planetas, satélites ou asteróides
Etapas de formação do Sistema Solar (teoria nebular reformulada)
Há 4600 M.a. teve inicio a formação do sistema solar, a partir de uma nuvem de gases e poeiras, a qual se terá contraído devido as forças gravíticas, aumentando a sua força de rotação. (1)
Lentamente a nuvem arrefeceu e adquiriu a forma de um disco achatado em torno do proto-sol (2)
Os materiais condensaram segundo a temperatura da nuvem. (3)
Aglutinaram-se poeiras formando-se os planetesimais. (4)
Os planetesimais, por acreção formaram os protoplanetas e posteriormente os planetas. (5)
Ou seja, a nuvem primordial contraiu-se e quando esta arrefeceu os grãos de pó condensaram-se. Formaram-se os planetas, por acreção de planetesimais.
A teoria nebular reformulada é coerente com grande parte dos factos observados:
ð Uma idade idêntica para todos os planetas e outros corpos do Sistema Solar
ð Regularidade das orbitas planetárias
Objecções:
ð Baixa velocidade de rotação do Sol
ð Movimento de rotação retrógrado dos planetas Vénus e Úrano.
Formação do Planta Terra (teoria igual para a formação dos outros planetas)
1. Aglutinação de planetesimais (acção da gravidade)
2. Acreção (colisão e coalescência de planetesimais formando o protoplaneta)
3. Formação do protoplaneta (Inúmeras colisões entre protoplanetas)
4. Planeta em diferenciação (compressão do planeta resultante do seu próprio peso)
Diferenciação (Fusão dos materiais – calor produzido pelas colisões – os matérias metálicos mais densos migraram para o interior do planeta e os matérias menos densos migraram para a superfície)
Sistema Solar (segundo a UAI)
O SS, para alem do Sol, possui 3 grandes grupos de corpos:
1. Planetas clássicos (telúricos e gigantes / satélites)
2. Planetas anões
3. Pequenos corpos (asteróides, cometas, corpos transneptunianos)
O sistema solar tem 8 planetas clássicos
Planetas telúricos – Mercúrio, Vénus, Terra, Marte
Planetas Gigantes – Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno
Planetas Anões:
Eris e Plutão (Plutão não é planeta porque encontraram um outro corpo que era maior que Plutão e não era planeta e por não ter uma orbita própria, intersecta a de Neptuno.)
Pequenos Corpos:
Cintura de Asteróides: Entre Marte e Júpiter
Cintura de Kuiper: Na orbita de Neptuno
O Sol:
Estrela de tamanho médio, tem cerca de 700 000 km de diâmetro.
Planetas telúricos:
Mercúrio:
É um planeta pouco maior que a Lua, (1 vez e meio) e a sua superfície está marcada por crateras.
Não tem atmosfera e um dia corresponde a 88 dias (comparativo a Terra)
Vénus:
A sua temperatura à superfície é muito elevada, aproximadamente 400ºC, mais elevada a de Mercúrio, devido à sua atmosfera ser composta por dióxido de carbono. Tem um sentido de rotação retrógrado.
Terra:
Tem uma atmosfera, existe vida e existe água nos 3 estados físicos. Tem uma temperatura amena e o seu tamanho é semelhante ao de Vénus.
O seu período orbital é de 365 dias, possuem um satélite (a Lua) e está a uma distancia do Sol favorável às condições da presença de vida.
Marte:
Marte tem metade do tamanho da Terra e tal como esta possui uma atmosfera, tem um dia de 24 horas e possuem dois calotes polares.
Também possui dois satélites.
Planetas Gasosos ou Gigantes:
Júpiter:
Júpiter é o planeta Gigante do SS, só não é maior que o Sol. Este possui vários satélites e 4 deles já eram conhecidos no tempo de Galileu. Um dos seus satélites, o maior, ainda possui actividade vulcânica.
Saturno:
É o segundo planeta em tamanho e apresenta colossais anéis que o circundam
Úrano:
Circunda a volta do Sol a uma velocidade de pouco menos que 7 km por segundo.
O dia equivale a cerca de 10 horas e 45 minutos e um ano é de 84 anos terrestres.
Neptuno:
O ano solar é de 164 anos terrestres e percorre a sua orbita a uma velocidade de 5,4km/s
Pequenos corpos do SS
Asteróides:
Aglomerados de fragmentos rochosos cujas dimensões variam de muito pequenas dimensões até aos 1.000 km de diâmetro. São caracterizados por uma superfície irregular e pela ausência de atmosfera.
A maior parte destes corpos situam-se entre Marte e Júpiter embora existam alguns que orbitam próximo da Terra, Mercúrio e do Sol.
A massa de todos os asteróides é inferior à da Lua e são conhecidos 600 asteróides. Ceres já foi considerado um asteróide mas agora é designado de planeta anão.
Supõe-se que a maior parte das crateras encontradas à superfície dos planetas deve-se ao embate de asteróides.
Cometas:
Cometas são objectos do SS e que estão presos gravitacionalmente ao Sol. Estes corpos têm orbitas de forma elíptica o que realça o seu aproximar – afastar do Sol e formam-se na cintura de Asteróides.
Actualmente conhecemos 1000 cometas, dos quais 150 têm períodos orbitais bem definidos.
Quanto mais distante for o afélio de um cometa (ponto do cometa mais distante do Sol) mais tempo o planeta levará para dar uma volta completa ao Sol.
Os cometas são rochas de gelo sujo. Este gelo é formado essencialmente por material volátil (passa directamente do estado sólido a gasoso). Além de gelo apresentam poeiras e partes rochosas.
Quando estes corpos se aproximam do Sol tornam-se activos pois parte dos seus componentes evaporam-se e ai conseguimos visualizá-los da Terra, a olho nu. Assim podemos referir as suas partes: Núcleo (coma), Cabeleira (ou cabeça do cometa) e Cauda.
O núcleo é relativamente sólido e estável. A Cabeleira é uma nuvem densa de água, dióxido de carbono e outros gases que sublimam a partir do núcleo, através do calor solar. A cauda é constituída por poeiras arrastadas pela libertação de gases e pela interacção do vento solar.
Ao passar pelo Sol os cometas vão perdendo matéria ate restar só o núcleo, é disto que resulta a produção da cabeleira e da cauda.
Corpos transneptunianos:
São corpos celestes gelados que se encontram para além da orbita de Neptuno. Pensa-se que os cometas de curto período são originados desta região. Plutão e Eris encontram-se nesta região.
Meteoróides, meteoros e meteoritos:
Meteoróides – corpos de dimensões variáveis que vagueiam no espaço, antes de colidir com a atmosfera. Todos os dias a Terra é atingida por milhões de meteoróides mas estes raramente atingem a Terra, pois são vaporizados pelo calor intenso gerado quando entraram em atrito com a atmosfera.
Meteoro – Fenómeno do céu. É utilizado para designar a faixa de luz produzida quando matéria do SS cai na atmosfera terrestre criando incandescência temporária resultante da fricção na atmosfera.
Meteoritos – A Chave para estudar o Interior da Terra. É o meteoróide que consegue atravessar a atmosfera da Terra e embater contra a sua superfície. São fragmentos primitivos do SS ajudando no estudo do tipo de material que formou os planetas.
Classificação dos Meteoritos:
Podem ser:
Sideritos: compostos quase exclusivamente por Ferro e Níquel e apresentam inclusões de um mineral não muito frequente na Terra – a troilte.
Siderólitos ou petroférreos: mistura de material rochoso e metálico em proporções semelhantes. (silicatos e uma liga de ferro e níquel)
Aerólitos: compostos essencialmente por material rochoso (silicatos)
Sistema Terra – Lua
Primeiro homem a pisar a Lua – Niel Alden Armstrong. Segundo homem: Eldwin Buzz Aldrin
A Lua possui crateras que podem ter tamanhos grandes ou pequenos e podem ser desde as mais simples até às mais simples.
É um satélite geologicamente morto, não possui atmosfera e também não tem vida.
A Lua tem mares lunares que não possuem mares, apresentam uma superfície mais plana que a dos continentes, fazendo lembrar a superfície livre de um líquido. São escuros e são constituídos por basaltos. A formação dos mares relaciona-se com os impactos meteoríticos.
Os continentes são escarpados e constituídos por rochas mais caras, essencialmente formadas por feldspatos, que reflectem 18% da luz incidente proveniente do Sol. Apresentam, em geral, um maior número de crateras de impacto e ocupam a maior extensão da superfície lunar.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
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