sábado, 29 de novembro de 2008

Mensagem de Reflexão

“Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida, a consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora, lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem, daria a capacidade de escolher novos rumos, novos caminhos, deixaria, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável:

Além do pão, o trabalho.

Além do trabalho, a ação.

Além da ação o cultivo à amizade.

E, quando tudo mais faltasse, deixaria um segredo:O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída”.


Mahatma Gandhi

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Resumo de Filosofia

Resumo de Filosofia

A acção humana
Filosofia da acção – área da filosofia em que se procura analisar em que consiste uma acção.

Acção e agir:
Usam-se para designar os comportamentos intencionais que realizamos consciente e voluntariamente.
Acontecer
Usam-se para designar comportamentos involuntários.

Acção – é uma interferência consciente e voluntaria de um ser humano (o agente) no normal decurso das coisas, que sem a sua interferência seguiriam um caminho diferente.

Rede conceptual da acção:

ð Agente (sujeito da acção) – alguém que age, isto é, que por sua opção faz com que algo ocorra
ð Intenção (propósito da acção – Para quê?) – implica a deliberação e a definição do propósito da acção
ð Motivo (porquê da acção) – razoes que permitem compreender a intenção
ð Consciência (percepção de si como autor da acção) – capacidade do agente se aperceber de si mesmo em relação com o meio
ð Livre-arbitrio / vontade (capacidade de escolher) – capacidade de opção do agente
ð Responsabilidade – todo o agente assume todas as responsabilidades do seu agir (ser responsável das consequências da sua acção)

Complexidade do agir
Condutas humanas:
O que nos acontece – passividade
O que fazemos – actividade:
Actos involuntários (escapam a vontade) – os actos do homem
Actos voluntários (implicam vontade e intenção) – a acção do homem

As condicionantes da acção humana
ð Condicionantes físico – biológicas e psicológicas:
Ex.: Não ter média suficiente para medicina (limita) mas possibilita escolher outro curso;
ð Condicionantes histórico – socioculturais:
Ex.: Na idade média éramos educados de maneira diferente.

Cultura
A natureza do homem é social – assimila cultura. O homem é um ser social!
Ex.: de cultura – espiritual, material, terapias, gastronomia, moda, linguagem,...)
Desde que existe a humanidade, existe cultura.
O homem teve de criar meios de subsistência e estes foram evoluindo. Aquilo que eles criavam era cultura.
Somos consumidores de cultura e produto cultural.
Características da cultura: as proibições, os valores e preconceitos.
A cultura tem princípios
Ex.: Não comer homens não faz parte dos Canibais. Para os canibais é normal comer homens, não podemos contraria-los.

Teorias sobre o livre – arbítrio
ð Determinismo radical – incompatibilismo, entre liberdade e determinismo. Tudo o que existe na Natureza está determinado a agir de acordo com as leis naturais. Assim todo o efeito tem uma causa.
Segundo este determinismo o homem não tem liberdade, é regido por leis naturais.
1ª Consequência – nega-se a presença de liberdade
2ª Consequência – desresponsabilidade do agente (perante aquilo que faz)

ð Indeterminismo – a acção do homem não é determinada mas nasce do acaso. Não somos livres, acontece aleatoriamente.

ð Determinismo moderado – As acções têm uma causa. O homem às vezes é livre só não é quando há constrangimentos. Realmente no mundo as acções têm causas. No determinismo moderado ser constrangido a agir (aqui somos obrigados a agir, não temos liberdade) é diferente de ser determinado na sua acção (só aqui somos livres)

ð Libertarismo – defende o dualismo (afirma que há substancias diferentes no universo e que os fenómenos mentais não são fenómenos físicos). Os libertaristas afirmam que as acções humanas resultam de deliberações racionais e podem alterar o sucesso dos acontecimentos no mundo.
Sempre que o homem actua voluntariamente é livre. Opõem-se aos deterministas radicais e aos indeterministas.
O homem tem liberdade! Pode fazer uma escolha mas poderá posteriormente mudar de ideias.
Diz-se que a mente esta acima do corpo, é que rege as leis naturais, que lhe permite ser livres.
O homem é composto por 2 dimensões: corpo e mente e ambas as dimensões são regidas por leis diferentes.

John Searle – as acções humanas são resultado de deliberações racionais e podem alterar o curso dos acontecimentos do mundo. - Libertarismo

O conceito e os tipos de valores
Axiologia – “axios” – algo que é precioso, digno de estima.

Acção Humana: Liberdade; responsabilidade do agente. É condicionada por motivos, projectos, intenções, valores (estudado pela axiologia)

O homem realiza experiencias valorativas. As coisas não lhe são indiferentes.

Juízos de facto (de realidade) – Descrevem o que é descrições neutras e impessoais da realidade; objectivos; verificáveis; susceptíveis de serem verdadeiros ou falsos.
Ex.: A Guernica foi pintada por Picasso
Juízos de valor (de apreciação) – Indicam uma apreciação relativamente a um dever ser interpretações parciais e subjectivas; relativos; discutíveis; expressam opções de natureza emotiva/afectiva
Ex.: A Guernica é o quadro mais belo de Picasso.

A experiencia valorativa:
- 1 sujeito; - 1 objecto, uma situação, uma acção,...; a valoração; o universo dos valores.

Conceito e tipos de valores

Significado técnico – valor de uma mercadoria, valor de uma incógnita
Significado afectivo – valor das coisas que nos merecem estima
Significado moral – quando atribuímos valor a um comportamento: é o caso da coragem em frente ao perigo, da solidariedade, da beleza de um gesto, do altruísmo e do egoísmo.

Valores:

Valores religiosos: santo / profano; divino / demoníaco; milagroso / mecânico; supremo / derivado
Valores éticos ou morais: bom / mau; justo / injusto; misericordioso / desapiedado; leal / desleal
Valores estéticos: belo / feio; gracioso / tosco; elegante / deselegante; harmonioso / desarmonioso; sublime / ridículo
Valores lógicos: verdade / falsidade; conhecimento / erro; exacto / aproximado; evidente / provável
Valores vitais: forte / fraco; energético / inerte; são / enfermo
Valores úteis: caro / barato; capaz / incapaz; abundante / escasso; adequado / inadequado; conveniente / inconveniente

Caracterização geral dos valores:
ð Polaridade (bipolaridade)
Valor (humilde) – contra valor (arrogância)
Os valores apresentam-se sempre desdobrados, com uma dupla face, numa polaridade positiva e noutra negativa; assim, em oposição ao belo (pólo positivo), encontramos sempre o feio (pólo negativo), em posição ao bom, ao mau; em posição ao sagrado, o profano

ð Hierarquização
Os valores apresentam-se ordenados segundo uma hierarquia, pois há entre eles relações de dependência que implicam o estabelecimento de prioridade. Nas diversas situações existenciais que vivemos, estabelecemos uma espécie de escala que vai dos valores de menor importância para os que consideramos superiores, tendo uns maior força impositiva do que outros. Cada pessoa, cada grupo social e cada sociedade e cultura possui valores particularmente apreciados e aceites pela generalidade dos indivíduos. A essa hierarquização chama-se tábua de valores.

ð Historicidade
Os valores acompanham o tempo; sofrem alterações em função da história da humanidade.
Ex.: A escravatura era considerada uma prática legítima na antiga Grécia, em contraste com a interpretação que dela temos como prática moramente reprovável no século XXI. Diferentes concepções de bem existiram ao longo dos tempos, não havendo o bem em si mesmo.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Citérios de Avaliação

Filosofia









Biologia/Geologia e Fisica/Quimica A











Matemática








Português















Inglês

domingo, 23 de novembro de 2008

=)

Parabéns Pedro!!

sábado, 22 de novembro de 2008

Meteoro que caiu no canada

http://www.youtube.com/watch?v=e_2aX-784sw

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Uma parte da Turma

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Linhas de Sono

Artistas de 2ª e 3ª Fila.

(clica na imagem para aumentar)


Juntos fazemos Arte!

=)

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Prof. Daniela Vieira - Biol.

Se a professora puder, dê a sua opinião sobre o resumo. Se está completo ou se falta alguma coisa.


Agradecemos.

A turma, 10º2

Continuação 3

PARTE 4

Formação do Sistema Solar
A nossa galáxia – Via láctea e as estrelas próximas
A galáxia mais próxima – Galáxia Andrómeda
O Sol esta no centro do vértice

Como se gerou o sistema solar?
ð Teoria nebular reformulada

Estrelas geradoras de sistemas planetárias.
1. Proto estrela com material, formando um disco
2. Gás e poeiras formando corpos sólidos
3. Formação de futuros planetas, satélites ou asteróides

Etapas de formação do Sistema Solar (teoria nebular reformulada)
Há 4600 M.a. teve inicio a formação do sistema solar, a partir de uma nuvem de gases e poeiras, a qual se terá contraído devido as forças gravíticas, aumentando a sua força de rotação. (1)
Lentamente a nuvem arrefeceu e adquiriu a forma de um disco achatado em torno do proto-sol (2)
Os materiais condensaram segundo a temperatura da nuvem. (3)
Aglutinaram-se poeiras formando-se os planetesimais. (4)
Os planetesimais, por acreção formaram os protoplanetas e posteriormente os planetas. (5)

Ou seja, a nuvem primordial contraiu-se e quando esta arrefeceu os grãos de pó condensaram-se. Formaram-se os planetas, por acreção de planetesimais.

A teoria nebular reformulada é coerente com grande parte dos factos observados:
ð Uma idade idêntica para todos os planetas e outros corpos do Sistema Solar
ð Regularidade das orbitas planetárias

Objecções:
ð Baixa velocidade de rotação do Sol
ð Movimento de rotação retrógrado dos planetas Vénus e Úrano.

Formação do Planta Terra (teoria igual para a formação dos outros planetas)
1. Aglutinação de planetesimais (acção da gravidade)
2. Acreção (colisão e coalescência de planetesimais formando o protoplaneta)
3. Formação do protoplaneta (Inúmeras colisões entre protoplanetas)
4. Planeta em diferenciação (compressão do planeta resultante do seu próprio peso)
Diferenciação (Fusão dos materiais – calor produzido pelas colisões – os matérias metálicos mais densos migraram para o interior do planeta e os matérias menos densos migraram para a superfície)

Sistema Solar (segundo a UAI)
O SS, para alem do Sol, possui 3 grandes grupos de corpos:
1. Planetas clássicos (telúricos e gigantes / satélites)
2. Planetas anões
3. Pequenos corpos (asteróides, cometas, corpos transneptunianos)

O sistema solar tem 8 planetas clássicos
Planetas telúricos – Mercúrio, Vénus, Terra, Marte


Planetas Gigantes – Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno

Planetas Anões:
Eris e Plutão (Plutão não é planeta porque encontraram um outro corpo que era maior que Plutão e não era planeta e por não ter uma orbita própria, intersecta a de Neptuno.)

Pequenos Corpos:
Cintura de Asteróides: Entre Marte e Júpiter
Cintura de Kuiper: Na orbita de Neptuno

O Sol:
Estrela de tamanho médio, tem cerca de 700 000 km de diâmetro.

Planetas telúricos:

Mercúrio:
É um planeta pouco maior que a Lua, (1 vez e meio) e a sua superfície está marcada por crateras.
Não tem atmosfera e um dia corresponde a 88 dias (comparativo a Terra)

Vénus:
A sua temperatura à superfície é muito elevada, aproximadamente 400ºC, mais elevada a de Mercúrio, devido à sua atmosfera ser composta por dióxido de carbono. Tem um sentido de rotação retrógrado.

Terra:
Tem uma atmosfera, existe vida e existe água nos 3 estados físicos. Tem uma temperatura amena e o seu tamanho é semelhante ao de Vénus.
O seu período orbital é de 365 dias, possuem um satélite (a Lua) e está a uma distancia do Sol favorável às condições da presença de vida.

Marte:
Marte tem metade do tamanho da Terra e tal como esta possui uma atmosfera, tem um dia de 24 horas e possuem dois calotes polares.
Também possui dois satélites.

Planetas Gasosos ou Gigantes:
Júpiter:
Júpiter é o planeta Gigante do SS, só não é maior que o Sol. Este possui vários satélites e 4 deles já eram conhecidos no tempo de Galileu. Um dos seus satélites, o maior, ainda possui actividade vulcânica.
Saturno:
É o segundo planeta em tamanho e apresenta colossais anéis que o circundam
Úrano:
Circunda a volta do Sol a uma velocidade de pouco menos que 7 km por segundo.
O dia equivale a cerca de 10 horas e 45 minutos e um ano é de 84 anos terrestres.
Neptuno:
O ano solar é de 164 anos terrestres e percorre a sua orbita a uma velocidade de 5,4km/s

Pequenos corpos do SS

Asteróides:
Aglomerados de fragmentos rochosos cujas dimensões variam de muito pequenas dimensões até aos 1.000 km de diâmetro. São caracterizados por uma superfície irregular e pela ausência de atmosfera.
A maior parte destes corpos situam-se entre Marte e Júpiter embora existam alguns que orbitam próximo da Terra, Mercúrio e do Sol.
A massa de todos os asteróides é inferior à da Lua e são conhecidos 600 asteróides. Ceres já foi considerado um asteróide mas agora é designado de planeta anão.
Supõe-se que a maior parte das crateras encontradas à superfície dos planetas deve-se ao embate de asteróides.

Cometas:
Cometas são objectos do SS e que estão presos gravitacionalmente ao Sol. Estes corpos têm orbitas de forma elíptica o que realça o seu aproximar – afastar do Sol e formam-se na cintura de Asteróides.
Actualmente conhecemos 1000 cometas, dos quais 150 têm períodos orbitais bem definidos.
Quanto mais distante for o afélio de um cometa (ponto do cometa mais distante do Sol) mais tempo o planeta levará para dar uma volta completa ao Sol.
Os cometas são rochas de gelo sujo. Este gelo é formado essencialmente por material volátil (passa directamente do estado sólido a gasoso). Além de gelo apresentam poeiras e partes rochosas.
Quando estes corpos se aproximam do Sol tornam-se activos pois parte dos seus componentes evaporam-se e ai conseguimos visualizá-los da Terra, a olho nu. Assim podemos referir as suas partes: Núcleo (coma), Cabeleira (ou cabeça do cometa) e Cauda.
O núcleo é relativamente sólido e estável. A Cabeleira é uma nuvem densa de água, dióxido de carbono e outros gases que sublimam a partir do núcleo, através do calor solar. A cauda é constituída por poeiras arrastadas pela libertação de gases e pela interacção do vento solar.
Ao passar pelo Sol os cometas vão perdendo matéria ate restar só o núcleo, é disto que resulta a produção da cabeleira e da cauda.
Corpos transneptunianos:
São corpos celestes gelados que se encontram para além da orbita de Neptuno. Pensa-se que os cometas de curto período são originados desta região. Plutão e Eris encontram-se nesta região.

Meteoróides, meteoros e meteoritos:
Meteoróides – corpos de dimensões variáveis que vagueiam no espaço, antes de colidir com a atmosfera. Todos os dias a Terra é atingida por milhões de meteoróides mas estes raramente atingem a Terra, pois são vaporizados pelo calor intenso gerado quando entraram em atrito com a atmosfera.
Meteoro – Fenómeno do céu. É utilizado para designar a faixa de luz produzida quando matéria do SS cai na atmosfera terrestre criando incandescência temporária resultante da fricção na atmosfera.
Meteoritos – A Chave para estudar o Interior da Terra. É o meteoróide que consegue atravessar a atmosfera da Terra e embater contra a sua superfície. São fragmentos primitivos do SS ajudando no estudo do tipo de material que formou os planetas.


Classificação dos Meteoritos:
Podem ser:
Sideritos: compostos quase exclusivamente por Ferro e Níquel e apresentam inclusões de um mineral não muito frequente na Terra – a troilte.

Siderólitos ou petroférreos: mistura de material rochoso e metálico em proporções semelhantes. (silicatos e uma liga de ferro e níquel)

Aerólitos: compostos essencialmente por material rochoso (silicatos)

Sistema Terra – Lua

Primeiro homem a pisar a Lua – Niel Alden Armstrong. Segundo homem: Eldwin Buzz Aldrin

A Lua possui crateras que podem ter tamanhos grandes ou pequenos e podem ser desde as mais simples até às mais simples.
É um satélite geologicamente morto, não possui atmosfera e também não tem vida.
A Lua tem mares lunares que não possuem mares, apresentam uma superfície mais plana que a dos continentes, fazendo lembrar a superfície livre de um líquido. São escuros e são constituídos por basaltos. A formação dos mares relaciona-se com os impactos meteoríticos.
Os continentes são escarpados e constituídos por rochas mais caras, essencialmente formadas por feldspatos, que reflectem 18% da luz incidente proveniente do Sol. Apresentam, em geral, um maior número de crateras de impacto e ocupam a maior extensão da superfície lunar.

Continuação 2

PARTE 3

Princípios básicos do raciocínio geológico

Catastrofismo – as grandes modificações ocorridas seriam devidas a grandes catástrofes pontuais

Uniformitarismo – transformações resultaram do somatório de pequenas, lentos e repetitivos (cíclicos) fenómenos naturais.


3 princípios do uniformitarismo:


1. As leis naturais são constantes no espaço e no tempo
2. Deve explicar-se o passado a partir do que se observa hoje, isto é, as causas que provocam determinados fenómenos no passado são idênticos que provocam o mesmo tipo de fenómenos no presente – principio do actualismo ou principio das causas actuais, que pode resumir-se na seguinte frase: “o presente é a chave do passado”
3. As mudanças geológicas são cíclicas.

Neocatastrofismo –
defende que o planeta Terra se vai alterando à vista de processos naturais lentos, mas que, ocasionalmente, sofre alterações profundas.

Mobilismo Geológico – Tectónica de placas
Alfred Wegenem – 1910 – Dizia que no passado houve um super continente – Pangea
Baseou-se nos seguintes argumentos:
Geográficas (morfológicas): as linhas de costa de alguns continentes encaixavam.
Paleontológicas: estudo dos fósseis. Encontrou – se fósseis comuns em vários continentes que agora estão muito afastados.
Geológicas (litologicas): Encontrou-se estruturas geológicas e rochas tipo perfeitamente idênticas
Paleoclimáticas: Evidências de glaciações há 300 M.a.. Regiões com um determinado clima possuem vestígios indicadores de um clima diferente no passado.

Apesar destas evidências a teoria foi rejeitada, porque Alfred não explicou como é que os continentes se deslocavam e não falaram mais nestas teorias. Este homem morreu e as suas teorias foram esquecidas.


Anos 50 – ressurgiu a teoria
Usou-se as sonares e descobriu – se um ambiente geologicamente mais activo do que se pensava.
Descobriu-se:
- Maior fluxo térmico (emanado calor do interior, movimentação calor)
- Forte actividade sísmica e vulcânica

Anos 60 – Geognologia (rochas dos fundos oceânicos eram cada vez mais jovens conforme se aproximavam da dorsal
Paleomagnetismo – rochas que guardam um registo magnético do campo vigente em sua formação (permite saber a localização anterior do continente)

1963 – Vine e Matheus
Bandas de rochas “normais”, alternado com rochas magnetizadas inversamente.

Magnetismo varia – cíclico

Que forças possibilitam a movimentação das placas tectónicas?

As correntes de convecção são um fenómeno que ocorre devido ao calor que é produzido pelo núcleo terrestre, o que gera a subida de massas quentes no manto, enquanto que as mais superficiais que estão mais frias descem. Forma-se assim um género de "tapete rolante" que arrasta as placas litosféricas.
Os limites das placas podem ser:


Convergentes – ocorrem quando duas placas se movem uma em direcção à outra, formando uma zona de subducção (se uma das placas mergulha sob a outra) ou uma cadeia montanhosa (se as placas simplesmente colidem e se comprimem uma contra a outra).

ð Crusta oceânica – Crusta continental:
- Subducção da crusta oceânica porque é mais densa
- Enrugamento da crusta continental com formação de montanhas
(vulcanismo, sismicidade, formação de fossas)


ð Crusta oceânica – crusta oceânica
- A crusta oceânica mais antiga é subdutada porque é mais densa, por estar mais fria ( e tem mais sedimentos)
- Verifica-se a formação de ilhas vulcânicas
(sismicidade, vulcanismo, formação de fosseis)


ð Crusta continental – crusta continental
- Verifica-se calvagamento da crusta continental menos densa sobre a crusta continental mais densa (provavelmente + fria e + antiga)
(sismicidade)

Divergentes – ocorrem quando duas placas se afastam uma da outra.
ð Afastamento de placas com formação de nova crusta oceânica
ð Formam-se nos riftes oceânicos
(sismicidade, vulcanismo)


Conservativos – ocorrem quando as placas deslizam ou mais precisamente roçam uma na outra, ao longo de falhas transformantes. O movimento relativo das duas placas pode ser direito ou esquerdo, consoante se efectue para a direita ou para a esquerda de um observador colocado num dos lados da falha. Ocorre na dorsal oceânica. (sismicidade)


Continuação

PARTE 2

A determinação da idade da Terra
Datação Relativa vs Datação Absoluta
Datação relativa
- Trata os acontecimentos numa escala de “antes e depois”
- Não permite saber a duração dos acontecimentos

Datação absoluta
- Calcula o nº real de anos decorridos desde a ocorrência de um acontecimento
- Esse cálculo é feito por métodos radioactivos
Datação relativa – consiste em definir uma ordem em que a cronologia estabelece a datação de um fenómeno em relação a um outro. Não indica o tempo exacto.
- Utilizam-se os princípios:
Horizontalidade: a formação de estratos faz-se segundo planos horizontais ou sub horizontais

Princípio da Sobreposição: numa sequência não deformada de rochas sedimentares o estrato mais antigo é o que se situa mais inferior, sendo as camadas suprajacentes mais recentes

Princípio da Identidade paleontológica: estratos com o mesmo conteúdo fossilífero apresentam mesma idade e tiveram a sua origem em ambientes semelhantes

Princípio da intersecção ou corte: estruturas geológicas (como intrusões ígneas ou falhas) que intersectam outra são mais recentes do que estas

Princípio da inclusão:
um fragmento incorporado num outro é mais antigo do que este. (rochas magmática, fragmentos de outras rochas – xenólitos)

Princípio da Continuidade: se, por exemplo, se reconhece que as rochas que se querem datar são intercaladas em camadas que se reconhecem como idênticas, então pode estabelecer-se uma correlação entre as rochas intercaladas.

Datação absoluta ou radiometrica
Calcula o n real de unidades de tempo (anos) decorridas desde a ocorrência de um acontecimento
A técnica mais rigorosa é aquela em que o cálculo é feito por métodos radioactivos (Idade radiometrica)

Idade radiométrica
Utiliza a datação através de elementos radioactivos – Isótopos.

O que são isótopos?
Existe uma % de C14 em todos os seres vivos, que muda a partir do momento da morte.
É nessa diferença que se baseia a datação radioactiva das espécies fósseis
A desintegração radioactiva
É um processo espontâneo, constante e não é afectado pelas condições ambientais.
O tempo necessário para que se dê a desintegração de metade do nº de átomos iniciais de uma amostra, originado átomos filhos estáveis denomina-se Período de Semivida (T 1/2).

ERAS:
Paleozóico
· Dá-se o começo da expansão da vida (aparecem animais com partes mineralizadas)
· Placas litosféricas movimentam – se
· Desenvolvimento dos invertebrados
· Formação da Pangea
· Era conhecida como a Era dos Trilobites

Mesozóico
· Durou cerca de 185 M.a.
· Engloba 3 períodos: Triássico; Jurássico; Cretácico
· Evolução de plantas, invertebrados e peixes
· Fragmentação da Pangea III
· Jurássico – Grande diversificação dos dinossauros
· Aparecimento dos Mamíferos
· Cretácico – aparecimento plantas com flores, diversificação de peixes e novos dinossauros
· Final desta Era, a maior parte dos continentes já se tinham separado


Cenozóico
Os mamíferos diversificam-se e aparecem os 1ºs primatas
Os homens surgiram a cerca de 2 M.a.
Durante os 65 M.a. da Era Cenozóica o mundo assumia a sua forma moderna

Resumo de Biologia. Trabalhinho da Laura.

PARTE 1

Resumo de Geologia

Objectivo Geral: Modelo do Planeta Terra

Fontes de energia da Terra

- Externa: Sol

- Interna (energia térmica): Emanada do interior do planeta – porque é um planeta geologicamente activo.

Condições necessárias à existência de vida na Terra

- Existir água nos 3 estados

- Temperatura amena

- Ciclo da Água

Papel da energia irradiada pelo Sol:

- A energia solar activa o movimento atmosférico (os climas)

- Impulsiona o ciclo da água

- Proporciona o calor necessário às reacções químicas (acelera as reacções)

- Mantém uma temperatura que permite a manutenção da vida

- É utilizada pelos seres vivos fotossintéticos.

A terra funciona como um sistema (porção do Universo com diferentes componentes em interacção, de um modo organizado)

Caracterização dos sistemas da Terra:

Sistema isolado: não há trocas de energia nem de matéria nas suas fronteiras

Sistema fechado: existem trocas de energia nas suas fronteiras mas não há trocas de matéria

Sistema aberto: existem trocas de energia e de matéria nas suas fronteiras

A Terra é classificada como um sistema quase fechado:

Recebe energia solar vinda do exterior e transfere calor para fora dos seus limites. Quanto à matéria, as permutas são diminutas. Recebe alguma matéria do exterior e pode perder alguns componentes pouco densos. No entanto as quantidades de matéria que entram e saem são muito pequenas relativamente as dimensões do planeta.

Subsistemas terrestres – são enormes reservatórios de energia e matéria e funcionam como sistemas abertos.

Hidrosfera (parte aquática)

- Conjunto de toda a água que existe na Terra

- Essencial à existência de vida

- Esta água encontra-se em constante movimento – ciclo hidrológico ou ciclo da água

- Os oceanos absorvem a maior parte da radiação solar que atinge a superfície terrestre (através das correntes oceânicas, esta energia é distribuída por todo o planeta.

- Agua nos 3 estados devido a:

Posição da Terra no Sistema Solar

A sua dimensão

Pressão e temperatura adequada

- Distribuição do suprimento de água no Planeta: Maior % de água salgada; pouca água superficial e não esta distribuída de forma equitativa em todo o mundo

- A criosfera está dentro da hidrosfera (calotes glaciares)

Quando as águas são poluídas está alterando a Biosfera, mata seres vivos; as marés negras alteram a Biosfera, também, e estraga o solo, Geosfera.

Atmosfera (parte gasosa)

- Mistura de gases que envolve a superfície

- A atmosfera primitiva terá sido diferente da atmosfera actual. Constituição:

Dióxido de carbono; Metano; Vapor de água

O Papel da Atmosfera:

- Protege dos efeitos nocivos da radiação solar e do bombardeamento das partículas sólidas provenientes do espaço

- A atmosfera encontra-se em constante interacção com os outros subsistemas.

Agressões à atmosfera:

- Libertação de CFC

- Petróleo

Geosfera (parte terrestre)

- Parte sólida quer superficial quer profunda da terra

Agressões à Geosfera:

- Utilização de adubos

- Lixeiras

- Pedreiras

Biosfera (seres vivos)

- Conjunto de todos os seres vivos que habitam na Terra

Agressões à Biosfera

- Caça aos animais e vias de extinção

- Animais presos em restos de redes de pesca

- Cortar arvores, destrói o habitat de animais

As Rochas

Rochas Sedimentares

Originam-se à superfície a partir de rochas preexistentes

1º Sedimentogénese (formação do sedimento)

1.1 - Meteorização (alteração) (agentes – chuva, vento)

1.2 - Erosão (remoção dos detritos)

1.3 – Transporte (agentes – chuva, vento, seres vivos)

1.4 – Sedimentação (sedimentos) (sedimentam-se quando a água esta calma)

2º Diagénese (rochas sedimentares coerentes e consolidadas)

2.1. – Compactação (expulsão de água e diminuição do seu volume – compressão dos sedimentos)

2.2 – Cimentação (preenchimento dos espaços entre os sedimentos por novos minerais que resultam da precipitação de substancias químicas. Estes materiais formam um cimento que liga as partículas.

Sedimentação:

Os estratos distinguem-se pela espessura, dimensão e colocação dos materiais, juntas de estratificação

Caracterizam-se por formarem estratos e apresentarem frequentemente fosseis que são muito importantes no reconhecimento do passado da Terra

Fósseis – restos ou vestígios de seres vivos, que vivera em épocas geológicas anteriores à actual.

Importância dos Fosseis:

Fornecem informações sobre o momento – idade geológica relativa em que as rochas que os contêm se formarem, o ambiente, em que viveram – Paleoambientes e a idade que permite deduzir uma idade relativa. (Fosseis de idade e fosseis de ambiente)

Fóssil bom datador:

1- Ter existido numa época específica

2- Já extintos

3- Com estruturas que facilitem a fossilização

4- Com ampla distribuição geográfica

Rochas Magmáticas

- Forma-se no interior da Terra e é constituída por: minerais fundidos e gases dissolvidos (consolidação do Magma)

Consolidação do Magma:

No interior: R. Magmáticas Intrusivas ou Plutonitos

- Apresentam minerais desenvolvidos. Ex.: Granito

No exterior: R. Magmáticas Extrusivas ou Vulcânicos

- Apresentam minerais pouco desenvolvidos Ex.: Basalto

Nota:

Normalmente o magma é menos denso que as rochas envolventes e sujeito a grandes pressões o que permite a sua movimentação até à superfície.

Rochas metamórficas (recristianização de rocas pré-existentes)

Mudam de forma (abaixo da superfície – 10 a 30 Km)

Metamorfismo – processo da dinâmica interna, através do qual qualquer tipo de rocha experimenta um conjunto de transformações mineralógicas e estruturais, mantendo-se, no estado sólido, sob a influência de factores de metamorfismo (Pressão, Temperatura, Fluidos circulação, Tempo). É um processo lento. (Forma: Foliação)

Metamorfismo regional – ocorre em regiões em que as rochas ficam progressivamente submetidas a tensões e temperaturas elevadas. Estas regiões correspondem a zonas de colisão de massas continentais. Ex.: Gnaisse e o micaxisto.

Metamorfismo de contacto – quando uma intrusão magmática se instala entre rochas preexistentes, o calor proveniente do magma pode metamorfizar as rochas encaixantes. Ex.: calcário em contacto com uma intrusão magmática pode recristalizar e originar um mármore.


sábado, 1 de novembro de 2008

Canto de Ossanha - Maria João


O homem que diz "dou" não dá
Porque quem dá mesmo não diz
O homem que diz "vou" não vai
Porque quando foi já não quis
O homem que diz "sou" não é
Porque quem é mesmo é "não sou"
O homem que diz "estou" não está
Porque ninguém está quando quer
Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha, traidor
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor

Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

Amigo sinhô
Saravá
Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha, não vá
Que muito vai se arrepender
Pergunte pro seu Orixá
Amor só é bom se doer

Vai, vai, vai, vai amar
Vai, vai, vai, vai sofrer
Vai, vai, vai, vai chorar
Vai, vai, vai, vai dizer
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
De Baden Powell e Vinicius de Moraes. Ouça